"Quero voar num sonho chamado poesia; sem limites, o céu atingir... atrevida!

Lá estarei... sobrevoando mares, sentindo o vento dos vales e das nuvens. Ver o quanto somos pequeninos...

Enfim, trocar as estrelas por margaridas me sorrindo."

(Sirlei L. Passolongo)




sábado, 15 de outubro de 2011

Vai na onda.

Tô sentindo seu cheiro, caramba. Fico procurando no quarto o que é que pode estar com o seu perfume; roupa, bolsa, caderno. Nada. Cama muito menos. É a merda do psicológico que se juntou com o coração e juntos, tiveram um filho chamado fígado. E o fígado, aquele espertinho, sente saudades. Na hora da farra se acha o galã, quer aguentar todas: é vodka, cerveja, energético, tequila e o que vier adentro. Alguns aperitivos pra não bambear. Dorme leve, feliz. Eu diria que bem feliz, por sinal. Aí no outro dia tá lá o Marcão, jogando tudo pra fora. Devolvendo a ignorância.
Iiiiiih lá vem a rotina! O psicológico vem dar bronca e o coração chorar. Bem pai e mãe, mesmo.  A vida é assim, brother. Enquanto a gente vai na laia dos outros a gente se ferra. A gente se lasca. Pai e mãe dizem o certo, mas enchem o saco. Não entram no clima. O lance é saber o que tem dentro de você e quando começa o exagero. Aí, nada de vômito, nada de reclamação. O choro vem de vez em quando, normal. Tem uma galera chata aí que a gente tem que suportar. O negócio é manter o esquema: positividade e mente aberta. Fazer o bem para os outros e pra você mesmo. Deixe o fígado em paz, pô! E não esquece que o coração e psicológico tem que andar sempre juntos, senão sua vida desmorona. Até por que, o esôfago vai sempre cometer uns deslizes! ;)