Tô sentindo seu cheiro, caramba. Fico procurando no quarto o que é que pode estar com o seu perfume; roupa, bolsa, caderno. Nada. Cama muito menos. É a merda do psicológico que se juntou com o coração e juntos, tiveram um filho chamado fígado. E o fígado, aquele espertinho, sente saudades. Na hora da farra se acha o galã, quer aguentar todas: é vodka, cerveja, energético, tequila e o que vier adentro. Alguns aperitivos pra não bambear. Dorme leve, feliz. Eu diria que bem feliz, por sinal. Aí no outro dia tá lá o Marcão, jogando tudo pra fora. Devolvendo a ignorância.
Iiiiiih lá vem a rotina! O psicológico vem dar bronca e o coração chorar. Bem pai e mãe, mesmo. A vida é assim, brother. Enquanto a gente vai na laia dos outros a gente se ferra. A gente se lasca. Pai e mãe dizem o certo, mas enchem o saco. Não entram no clima. O lance é saber o que tem dentro de você e quando começa o exagero. Aí, nada de vômito, nada de reclamação. O choro vem de vez em quando, normal. Tem uma galera chata aí que a gente tem que suportar. O negócio é manter o esquema: positividade e mente aberta. Fazer o bem para os outros e pra você mesmo. Deixe o fígado em paz, pô! E não esquece que o coração e psicológico tem que andar sempre juntos, senão sua vida desmorona. Até por que, o esôfago vai sempre cometer uns deslizes! ;)